Saulo

sábado, 15 de novembro de 2014

Nada nada nada sei

Falando de mim
nada sei
Turbulências fazem parte do que me consome
Borboletas bailam nos pensamentos
A terceira guerra eclodiu em meu interior
Paro
P
E
N
S
O
????????????????????
Aqui estou
e nada mudou.

Udnéia Ribeiro

O podre

Se estragam-se os melões 
tomates, pimentões
os sentimentos 
a confiança.
O odor da maldade é forte
Quero isso longe de mim 
Meu sentimento é puro 
Não dá espaço para coisas estragadas 
O que não é bom 
não se faz necessário 
Frutas podres não
se regeneram.

Udnéia Ribeiro
Brisa molhada 
Quentinha do Sol 
Se espalha nos campos 
Coloridos campos 
Nasce o arco-íris 
Imaginação ou realidade?
Uma bela tela da paisagem.

 












Udnéia Ribeiro

Identidade

Cabelo...
Que cabelo?
Cabelo duro!
Ajeita isso nega!
A temperatura tá quente
Puxa de cá  
 Puxa de lá
Estica e puxa
Puxa e estica
Nega sem vergonha!
Assume tua origem!
Joga água nisso!
 E o crespo duro volta a reinar 
A quem tu deves agradar? 
A tua negritude é honra
Tua negritude é raça
És  majestosa 
Coisa mais bela!
Africanidade na cabeça dela
A quem tu deves agradar?
Tua cor, tua RAÇA, teu povo
Teu cabelo é teu!
A identidade é tua.


Udnéia Ribeiro
  

Amizade




 A amizade
 Infinita serenidade
dos laços de infância
transbordam os laços da esperança
A esperança de não deixar morrer

 o que crianças fizemos florescer.
Regada foste com afeto e irmandade.
Para minhas amigas
Minha eterna amizade.


Udnéia Ribeiro